Mobilidade

Mercado brasileiro de bicicletas reduziu depois de recorde de vendas

O mercado brasileiro de bicicletas encolheu depois de recorde de vendas durante a pandemia de covid-19, mas pode voltar a crescer neste ano, segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike). O levantamento inclui unidades novas e usadas e foi realizado a partir de monitoramento com lojistas e de dados de produção, montagem e importação de bikes e componentes.

O melhor momento de vendas de bicicletas foi em 2020, quando pedalar ganhou mais adeptos como opção de exercício físico e lazer em um cenário de isolamento social. O volume vendido chegou a 6 milhões de unidades, com expansão de 50%.

Em 2021, o número de bicicletas comercializadas caiu para 5,8 milhões, mas continuou alto em relação ao patamar pré-pandemia, de 4 milhões anuais. No ano seguinte, a queda foi de 35%, para 3,77 milhões de magrelas. Em 2023, as vendas tiveram retração de 15%, para 3,2 milhões de unidades.

Na avaliação da Aliança Bike, desde a pandemia, o aumento das áreas de lazer e transporte foi pequeno, e faltaram políticas de estímulo ao uso de bicicletas. Mas, considerando as expectativas dos lojistas e levando em conta que a queda do ano passado foi menor do que a de 2022, a entidade espera que a possa haver início da retomada de crescimento em 2024.