Que as pessoas têm menos filhos do que nas gerações anteriores e que mais gente está passando pela vida sem deixar descendentes todo mundo sabe, mas você já se deu conta de que a população mundial vai diminuir? Estima-se que o número de habitantes pode encolher até quase 25% no longo prazo.
O índice de natalidade está menor do que o necessário para a manutenção da população global. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), para haver estabilidade, a taxa seria de 2,1 filhos por mulher. Mas a natalidade está menor do que essa marca em 124 países.
Há pouco mais de um ano, o total de pessoas chegou a 8 bilhões no mundo. Para 2100, a estimativa mais otimista de um grupo de cientistas denominado Earth4All é que o número de pessoas será de 6,1 bilhões.
No Brasil, o pico da população, de 229,6 milhões de pessoas, é esperado para 2045. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir daí, haverá redução e, em 2100, o número de habitantes do país será de 180 milhões.
O encolhimento da população vai impactar o setor imobiliário. Vale lembrar que, na cidade de São Paulo – maior mercado do país –, a área média dos apartamentos já vem diminuindo. As transformações tendem a se acelerar, e é possível que sigam caminhos ainda nem imaginados.
